19 outubro 2009

o homem suspeitoso que se afogou

Dois homens estavam sobre uma rocha no oceano, fora da praia. Nisso chegou a escuridão. Nuvens cobriram o céu. O mínimo sinal da praia havia sido perdido. As ondas estavam batendo nas rochas. O oceano ficava turbulento.
Na escuridão apareceu um homem diante deles, e disse: “Venham comigo, eu os levarei até a praia”, ele disse. Um deles, mais sábio, seguiu aquele outro homem. Mas o tolo questionou: “Como eu poderei cruzar esta água?”. “Eu tenho um barco comigo”, disse o recém chegado. “Eu estou pronto para ir com você”, disse o primeiro. “Não, eu não vou”, disse o homem tolo. “Suponha que o barco tenha um defeito, e este homem seja um bandido?”
O homem sábio entrou dentro do barco e chegou com segurança na praia, guiado pelo barqueiro. O tolo, rapidamente afogou-se nas ondas do oceano.
MoralFlutuando junto neste oceano do Samsara, o Jiva, após grande esforço, consegue a benção de nascer num corpo humano. Mesmo assim, a outra margem, com segurança, não é alcançada. O tempo é passageiro. No entardecer a vida se vai. A visão se perde. O olho do conhecimento é cegado pelas nuvens acumuladas do materialismo e desarmonia. Perplexo e suplicante, o homem fica sobre a rocha da vida individual.
O Guru vem para ele com o barco em Nome do Senhor ou de Bhakti. Ele chama para o homem segui-lo, e entrar no barco, e assim, com segurança, cruzar o oceano (de misérias materiais), até alcançar a margem segura do outro lado. O homem sábio, de fato, faz assim. Mas o tolo tem milhares de dúvidas e milhões de preocupações. Ele questiona um Bona Fide Guru, e a validade de Bhakti. Então, muito em breve, ele se afoga no gigantesco oceano do Samsara; e, afundando, ele perde a grande oportunidade de salvar-se a si mesmo; doando-se para Deus.

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